O Brasil registrou, no trimestre encerrado em julho de 2025, a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (16) pelo IBGE, a desocupação recuou para 5,6%, confirmando a tendência de aquecimento do mercado de trabalho no país. Trata-se do nível mais baixo já observado pelo instituto e sinaliza avanços consistentes na geração de vagas.
O levantamento revela ainda que o número de trabalhadores ocupados atingiu recorde histórico, enquanto o contingente de pessoas sem emprego é o menor desde o fim de 2013. No trimestre anterior, a taxa estava em 5,8%, e no período imediatamente anterior marcava 6,2%. A redução consecutiva reforça o cenário de recuperação do emprego formal e informal em diferentes setores da economia.
Na comparação anual, os dados mostram um recuo ainda mais expressivo. Em igual trimestre de 2024, a taxa de desocupação era de 6,8%. Ou seja, em apenas um ano, mais de um ponto percentual foi reduzido, representando milhares de brasileiros reinseridos no mercado de trabalho. Esse movimento acompanha tanto a melhora no nível de atividade econômica quanto políticas de incentivo à geração de renda.
Com a queda da desocupação e o aumento da população ocupada, o país se aproxima de um quadro de pleno emprego, embora ainda persistam desafios, como a alta informalidade e as diferenças regionais no acesso ao trabalho. Para especialistas, o resultado fortalece a confiança de investidores e pode estimular novos ciclos de crescimento, consolidando o atual momento positivo do mercado de trabalho brasileiro.
