Duas mulheres, de 23 e 34 anos, foram presas nesta quarta-feira (1º) transportando 162 garrafas de uísque falsificado na Rodovia Brigadeiro Faria Lima, em Dobrada, interior de São Paulo. Segundo a Polícia Rodoviária, as bebidas estavam sem nota fiscal e acompanhadas de rótulos falsificados que imitavam pelo menos quatro marcas conhecidas.
As suspeitas afirmaram que compraram os produtos na capital paulista e pretendiam revendê-los em comércios e eventos de Jaboticabal, cidade onde moram. O veículo, as bebidas e os materiais apreendidos foram encaminhados para a delegacia de Matão, onde o caso foi registrado como falsificação, corrupção ou adulteração de bebidas. Elas foram levadas à Cadeia Pública de São Carlos e não tiveram a identidade revelada.
Na capital, a polícia também deteve dois homens com cerca de 2.000 lacres falsificados e realizou buscas em distribuidoras de bebidas no bairro da Bela Vista. Até o momento não há confirmação de que as bebidas apreendidas tenham sido adulteradas, e elas passarão por perícia. A investigação ocorre em meio a uma preocupação crescente: o estado já confirmou 10 casos de intoxicação por metanol e investiga outros 27.
Autoridades de saúde e o Ministério da Justiça alertam para os riscos de consumir bebidas sem procedência, destacando sinais de adulteração como preços muito baixos, lacres irregulares e cheiro semelhante a solventes. O metanol, quando ingerido, pode causar sintomas graves como visão turva, náusea, convulsões, cegueira e até a morte. Especialistas reforçam que a compra deve ser feita apenas de fabricantes autorizados e estabelecimentos de confiança.
FONTE: FOLHAPRESS