Governo volta atrás depois da polêmica do Pix

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pós grande repercussão negativa, o governo Lula decidiu revogar as novas regras de fiscalização sobre transações financeiras acima de R$ 5 mil. O Ministério da Fazenda anunciou a suspensão das normas e informou que uma nova Medida Provisória será editada para equiparar o Pix ao dinheiro, garantindo que ele não seja taxado.

Repercussão nas redes e impactos

A polêmica ganhou grande destaque nas redes sociais, sendo apontada como uma tentativa de “quebra de sigilo bancário” e “aumento de arrecadação sobre pequenos empresários”. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira atingiu mais de 270 milhões de visualizações no Instagram, tornando-se o conteúdo mais assistido da internet em 24 horas, superando clipes da banda BTS e o trailer de GTA VI.

Essa intensa mobilização gerou uma queda significativa no uso do Pix. Entre 4 e 10 de janeiro, o volume de transações caiu 10,9% em relação a dezembro de 2024, marcando o maior recuo desde o lançamento da ferramenta em 2020.

Esclarecimentos do governo

A Receita Federal e o Banco Central tentaram minimizar os temores, explicando que as regras não alteravam a fiscalização das transações financeiras, com o foco mantido em grandes esquemas de sonegação. Ainda assim, a insegurança gerada pelas medidas afastou autônomos e pequenos comerciantes, principais usuários da ferramenta.

Conclusão

O recuo do governo reflete a pressão popular e o impacto do Pix na economia brasileira. A nova proposta promete garantir segurança jurídica e manter a confiança dos usuários no sistema. Resta acompanhar como serão desenhadas as próximas medidas e se elas atenderão às expectativas do mercado e da população.

IMAGEM: SERGIO LIMA | PODER360

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