O primeiro-ministro do Catar anunciou oficialmente que Israel e Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo, que entrará em vigor neste domingo. A notícia foi recebida com festa e alívio entre os civis da Faixa de Gaza, após meses de intensos combates.
Essa é a segunda trégua assinada entre as partes, mas desta vez o foco é a implementação de medidas graduais que possam conduzir ao fim do conflito.
Principais pontos do acordo
- Hamas: Compromete-se a liberar aproximadamente 100 reféns israelenses que foram capturados durante o conflito, vivos ou mortos.
- Israel: Concorda em libertar cerca de 1.000 palestinos detidos, incluindo 30 prisioneiros condenados à prisão perpétua por atos de terrorismo.
Contexto do conflito
A guerra entre Israel e Hamas teve início em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas realizou um ataque ao sul de Israel. Desde então, o conflito se prolongou por 467 dias, resultando em quase 48 mil mortes. A região da Faixa de Gaza foi uma das mais afetadas, com danos humanitários e infraestruturais graves.
Reação internacional
Líderes globais e organizações internacionais saudaram o acordo como um passo significativo para a paz na região. No entanto, há ceticismo sobre a duração e a implementação efetiva das medidas. O acordo também reflete a crescente pressão diplomática por uma solução mais ampla para a questão palestino-israelense.
Um futuro incerto
Embora a trégua traga esperança, analistas apontam que a paz definitiva depende de um comprometimento de ambas as partes em abordar as causas estruturais do conflito. Por enquanto, o cessar-fogo representa um momento de respiro para a região devastada pela guerra.
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