Polícia do Rio prende mais uma suspeita em caso de órgãos com HIV

Polícia Saúde

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu hoje uma mulher suspeita de estar envolvida na emissão de laudos falsos emitidos pelo Laboratório PCS Saleme, que resultaram no transplante de órgãos infectados com HIV.

A prisão faz parte da segunda fase de operação contra envolvidos na contaminação de transplantes por HIV. O objetivo da Operação Verum é o cumprimento de mandados contra oito alvos, sendo uma prisão e oito de busca e apreensão. Na primeira fase da operação, que terminou nesse sábado, duas pessoas foram presas e outras duas se entregaram nos dias seguintes.

Na sexta-feira, dia 18, a Justiça manteve a prisão temporária dos quatro funcionários do laboratório PCS Saleme. Relembrando o caso, dois doadores tiveram laudos errados para HIV assinados pelo laboratório PCS Saleme. 

Os doadores foram considerados negativos quando na verdade eram positivos para o vírus. Por conta disso, seis pacientes que receberam os transplantes foram infectados com HIV. A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu neste domingo uma mulher suspeita de estar envolvida na emissão de laudos falsos emitidos pelo Laboratório PCS Saleme, que resultaram no transplante de órgãos infectados com o vírus HIV.

A prisão faz parte da segunda fase de operação contra envolvidos na contaminação de transplantes por HIV. O objetivo da Operação Verum é o cumprimento de mandados contra oito alvos, sendo uma prisão e oito de busca e apreensão.

Na primeira fase da operação, encerrada nesse sábado, duas pessoas foram presas e outras duas se entregaram nos dias seguintes. Na sexta-feira, dia 18, a Justiça manteve a prisão temporária dos quatro funcionários do laboratório PCS Saleme. Com a decisão, os quatro envolvidos permanecem em presídios estaduais à disposição da Justiça.

Relembrando o caso: dois doadores tiveram laudos errados para HIV assinados pelo laboratório PCS Saleme, que era responsável pelas testagens antes que os órgãos fossem destinados a transplantes no estado do Rio de Janeiro. Os doadores foram considerados negativos quando na verdade eram positivos para o vírus. Por conta disso, seis pacientes que receberam os transplantes foram infectados com HIV.

Segundo as investigações, conduzidas pela Delegacia do Consumidor, houve uma falha operacional no controle de qualidade aplicado nos testes, com o objetivo de diminuir custos. A análise das amostras deixou de ser realizada diariamente e se tornou semanal. Atualmente, além das diligências deste domingo, a polícia civil do Rio de Janeiro continua analisando os documentos e materiais apreendidos.

 

 

FONTE: Agência Brasil